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Achado de nódulo no fígado no exame de ultrassom. Devo me preocupar?

Tempo de Leitura: 2 min
Atualizado em: 04/03/2024
Sumário

A descoberta de um nódulo no fígado durante um exame de ultrassom pode gerar ansiedade pela preocupação de se tratar de algo grave. De fato, muitos achados exigem uma investigação adicional. Será que é preciso se preocupar? Leia até o fim e veja.

Imagem ilustra o desenho de um fígado e um aparelho de ultrassom ao lado.

Introdução

Ao realizar um ultrassom abdominal, pode ser descoberto um nódulo no fígado, o que pode gerar preocupações e necessidade de investigação adicional. De fato, muitos dos achados exigem mais exames para investigação mais precisa. No entanto, vale ressaltar que a maioria dos nódulos no fígado em pacientes assintomáticos e sem problemas no fígado são benignos

Possíveis diagnósticos

  • Cistos hepáticos (lesões benignas).
  • Hemangiomas (tumores benignos vasculares).
  • Hiperplasia nodular focal (lesão hepática benigna).
  • Adenoma (lesão hepática benigna).
  • Carcinoma hepatocelular (câncer primário do fígado).
  • Metástases hepáticas (câncer que se espalhou para o fígado).

Dentre esses diagnósticos possíveis, os mais comuns são os hemangiomas, que são tumores benignos e que geralmente não exigem tratamento. Algumas lesões benignas, como o adenoma, exigem cuidados pelo potencial risco para transformação em câncer. Dentre os tumores malignos, o mais comum é a metástase de câncer de cólon, ou seja, é um tumor hepático, mas com origem em outro órgão (cólon). Alguns tumores malignos podem ter origem no próprio fígado e são chamados de tumores primários. Para saber se é necessário investigação adicional, muitos casos precisam de exames complementares.

Exames complementares

Alguns exames precisam ser solicitados em alguns casos, a depender do tamanho do nódulo, do aspecto ao ultrassom e dos antecedentes do paciente. Os exames mais solicitados são:

  • Exames laboratoriais de função hepática
  • Marcadores tumorais
  • Ressonância magnética.
  • Tomografia computadorizada.
  • Biópsia hepática.

Tratamento

O tratamento depende muito do diagnóstico. Alguns casos precisam somente de monitoramento regular. Outros exigem intervenção cirúrgica para remoção de lesões suspeitas ou malignas Em alguns tumores malignos são necessários tratamentos específicos, como quimioterapia, ablação por radiofrequência ou quimioembolização

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Dr. Francisco Tustumi
Sou Graduado em Medicina, fiz Residência Médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo, Mestre em Ciências em Gastroenterologia e Doutorado em Ciências em Gastroenterologia, especialista em Habilitação e Qualificação em Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo e em Cirurgia Bariátrica

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