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Câncer das vias biliares

Tempo de Leitura: 2 min
Atualizado em: 13/07/2023
Sumário

O câncer das vias biliares mais comum é o colangiocarcinoma, que representa um grupo de cânceres que se originam no trato biliar. Segundo dados do INCA, a mortalidade por câncer das vias biliares vêm aumentando nos últimos anos. O colangiocarcinoma representa cerca de 3% de todos os tumores gastrointestinais e sua incidência vem crescendo. 

Geralmente, o câncer das vias biliares do tipo colangiocarcinoma intra-hepático se desenvolve em indivíduos com mais de 60 anos, sendo raro antes dos 40 anos.

Quais os tipos de câncer das vias biliares?

O câncer das vias biliares pode ser classificado quanto à localização anatômica em 3 tipos: distais, peri-hilares e intra-hepáticos. 

O tipo intra-hepático é o menos comum. Por vezes, a diferenciação com o carcinoma hepatocelular é difícil nesses casos. No geral, o colangiocarcinoma intra-hepático consiste em uma lesão focal hepática. Na histologia, apresenta-se como adenocarcinoma derivado do epitélio biliar intra-hepático.

O que causa o câncer das vias biliares?

São fatores de risco para o desenvolvimento de câncer das vias biliares: colangite esclerosante primária, doença inflamatória intestinal, etilismo, tabagismo, fígado gorduroso, diabetes, cistos de colédoco, litíase intra-hepática e derivação biliodigestiva.

Estudos recentes também demonstram que a cirrose e as hepatites crônicas pelos vírus B e C são fatores de risco para a doença. 

Alguns genes também têm sido associados ao desenvolvimento da doença, inclusive algumas vias de proliferação semelhantes às do carcinoma hepatocelular.

Quais são os sintomas de câncer das vias biliares e como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer das vias biliares é difícil, visto que sua clínica é inespecífica e demora para iniciar os primeiros sintomas. Os colangiocarcinomas frequentemente não apresentam sintomas até que cheguem a um estágio avançado. 

A icterícia é o sintoma mais frequente. Dor abdominal, sintomas semelhantes a gastrite, hepatomegalia e ascite não são sintomas frequentes. 

Nos exames laboratoriais, pode-se identificar altos níveis de bilirrubina, fosfatase alcalina e gama glutamil transferase. Marcadores tumorais também podem ser analisados. 

Exames de imagem, como tomografia computadorizada contrastada e ressonância magnética podem contribuir para o diagnóstico. Porém, apenas a histologia poderá dar o diagnóstico definitivo.

Como funciona o tratamento do câncer das vias biliares?

O diagnóstico do câncer das vias biliares do tipo colangiocarcinoma intra-hepático frequentemente é feito tardiamente e o prognóstico da doença é ruim. 
O estadiamento deve ser realizado para definir a melhor conduta. O único tratamento do câncer das vias biliares com proposta curativa é o cirúrgico, com sobrevida de 40 a 60% em 3 anos. O uso de quimioterapia pode ser instituído em alguns casos.

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Dr. Francisco Tustumi
Sou Graduado em Medicina, fiz Residência Médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo, Mestre em Ciências em Gastroenterologia e Doutorado em Ciências em Gastroenterologia, especialista em Habilitação e Qualificação em Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo e em Cirurgia Bariátrica

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