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Entre o tórax e o abdômen encontra-se um dos músculos mais importantes que você talvez nem sabia que existia: o Esfíncter Esofágico Inferior. Esse músculo em forma de anel desempenha um papel crucial na digestão, impedindo que o ácido estomacal volte para o esôfago. Quando funciona bem, mal percebemos sua presença. Mas, quando falha, pode causar um desconforto familiar para muitos: a azia, aquela sensação de queimação no peito, às vezes acompanhada por um gosto ácido desagradável na boca.
Embora a azia ocasional seja comum, quando os episódios se tornam frequentes – duas vezes por semana ou mais – é possível que estejamos lidando com a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Mas o que leva a esse problema? Como evitá-lo? Vamos explorar!
O Esfíncter Esofágico Inferior é um músculo circular controlado por um sistema complexo de raízes nervosas conectadas ao cérebro. Sua função principal é criar uma barreira de alta pressão para evitar o retorno do conteúdo estomacal ao esôfago.
Quando esse músculo enfraquece ou relaxa no momento errado, ele perde a capacidade de manter o ácido no estômago. Isso resulta no refluxo ácido, que pode causar desde desconforto leve até inflamações graves no esôfago.
Vários fatores podem interferir no funcionamento do esfíncter, incluindo:
Certos remédios, como os usados para tratar asma, hipertensão e depressão, podem enfraquecer o esfíncter ou aumentar a produção de ácido estomacal.
Enquanto episódios ocasionais de azia são normais, sintomas persistentes podem indicar problemas mais graves, como:
Se você sente azia frequente ou dificuldade para engolir, é hora de buscar orientação médica.
O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas:
Nos casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária. O procedimento mais comum é a fundoplicatura, que utiliza uma parte do estômago para reforçar a barreira antirrefluxo. Em um estudo realizado por nossa equipe, no Hospital das Clínicas da USP, demonstrou que a cirurgia é mais eficaz para diminuir risco de câncer de esôfago em casos de esôfago de Barrett.
No entanto, é necessária uma avaliação pré-operatória adequada para saber se, de fato, a fundoplicatura está indicada.
A boa notícia é que, na maioria das vezes, a azia pode ser prevenida. Algumas dicas incluem:
Embora a azia possa parecer uma queixa simples, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida se não tratada adequadamente. Entender as causas e os fatores de risco é o primeiro passo para prevenir e tratar o problema. Cuide do seu corpo, dê atenção ao seu esfíncter e diga adeus àquela sensação incômoda de queimação no peito!