Neste artigo, você vai entender o que é o divertículo de Zenker, por que ele acontece, quais são os sintomas mais comuns, como é feito o diagnóstico, quais são os principais fatores de risco e quais opções de tratamento existem atualmente, incluindo as técnicas modernas minimamente invasivas.
O divertículo de Zenker é uma doença rara que afeta a parte superior do esôfago, região por onde o alimento passa logo depois da deglutição. Trata-se de uma espécie de “bolsa” ou “saco” que se forma na parede do esôfago, acumulando restos de comida e líquidos. Essa alteração ocorre por uma fraqueza muscular localizada entre a garganta e o início do esôfago, o que facilita a formação desse pequeno reservatório.
Os sintomas do divertículo de Zenker podem variar, mas os mais comuns são:
Esses sintomas podem evoluir de forma lenta e progressiva, e muitas vezes o paciente demora para procurar ajuda médica, acreditando que é apenas “um problema para engolir”.
O divertículo de Zenker está relacionado ao funcionamento anormal do músculo chamado esfíncter esofágico superior, que não relaxa corretamente durante a deglutição. Isso gera aumento de pressão nessa região, favorecendo o surgimento da bolsa.
Alguns fatores aumentam o risco da doença:
O diagnóstico é feito principalmente por exames de imagem. O mais característico é o esofagograma contrastado, também chamado de exame de deglutição com bário, em que o paciente ingere um líquido visível em radiografias. Esse exame mostra claramente a presença da bolsa.
Em alguns casos, pode ser realizada também a endoscopia digestiva alta, que ajuda a descartar outras causas de disfagia, como câncer de esôfago e acalasia.
O tratamento do divertículo de Zenker depende do tamanho da bolsa e da intensidade dos sintomas.
Existem duas principais abordagens:
O divertículo de Zenker é uma doença rara, mas que pode causar sintomas importantes e impactar bastante a qualidade de vida. Apesar de não ser uma condição transmissível ou infecciosa, exige diagnóstico correto e, muitas vezes, tratamento cirúrgico. O avanço das técnicas endoscópicas trouxe opções mais seguras e menos invasivas, permitindo uma recuperação rápida e resultados eficazes.
É uma bolsa que se forma na parede superior do esôfago, acumulando alimentos e causando dificuldade para engolir e regurgitação.
Disfagia, sensação de alimento parado, regurgitação tardia, mau hálito, tosse, engasgos e risco de pneumonia aspirativa.
A fraqueza do músculo entre garganta e esôfago, associada ao mau funcionamento do esfíncter esofágico superior.
O exame mais utilizado é o esofagograma com contraste (deglutição com bário). Endoscopia também pode ser indicada.
Dependendo do caso, pode ser apenas acompanhamento, tratamento endoscópico ou cirurgia aberta, especialmente para divertículos maiores.
