O intestino grosso consiste na porção final do trato gastrointestinal e possui os seguintes segmentos: cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e reto.
O intestino grosso, também denominado cólon, pode ser sede de diversas doenças, como doença diverticular do cólon, tumores do cólon, apendicite aguda, megacólon, doença inflamatória intestinal, entre outros.
O tratamento dessas doenças pode envolver a colectomia, que consiste na remoção do cólon (intestino grosso).
A colectomia é indicada para tratar doenças como câncer colorretal, complicações de doenças inflamatórias intestinais, obstrução intestinal, diverticulite complicada, entre outras.
A depender da colectomia, pode ser necessário que o intestino esteja vazio. Para isso, dois dias antes da cirurgia se orienta ao paciente que realize uma dieta leve e com poucas fibras. Pode-se beber livremente. Deve-se evitar vegetais, frutas, cereais e pão integral. No dia anterior à cirurgia, o paciente só poderá tomar líquidos transparentes e não ingerir nenhum tipo de alimento sólido.
A colectomia é um procedimento que pode ser realizado por via aberta por videocirurgia ou via robótica sendo estas últimas menos invasivas e associadas a menor risco de complicações e melhor recuperação.
Na colectomia parcial apenas parte do intestino é removida. A colectomia total consiste na remoção de todo o intestino grosso. Quanto o reto precisa ser removido juntamente com todo o cólon, chamamos de proctocolectomia total.
Durante o procedimento, após a remoção do segmento intestinal doente, realiza-se uma anastomose intestinal com os segmentos restantes para restaurar o trânsito intestinal.
Ainda, se necessário, pode-se optar pela realização de ostomia temporária ou permanente. A ostomia consiste na exteriorização do intestino na parede abdominal visando a saída das fezes.
A ostomia permite que o intestino saudável que fica desconectado do trânsito intestinal se recupere do tratamento instituído. Após a recuperação, ocorre a reconstrução do intestino por meio cirúrgico. Caso não seja possível, a colostomia pode ser permanente.
Entre os possíveis sintomas e complicações decorrentes da cirurgia estão sangramento, infecções, coágulos, entre outros.
Após a alta hospitalar, os pacientes devem adaptar a alimentação para dieta pobre em fibras. Após um período, pode-se retomar gradualmente os hábitos alimentares normais.