A colecistectomia consiste na cirurgia para retirada da vesícula biliar.
A vesícula biliar possui a função de armazenar a bile produzida no fígado e ajuda no processo de digestão alimentar. A bile consiste em um líquido importante para a digestão e absorção de gorduras e vitaminas provenientes da alimentação.
A colecistectomia é indicada na presença de pedras na vesícula (cálculos biliares) e/ou inflamação e para retirada de neoplasias.
A indicação de colecistectomia em um paciente com cálculos biliares depende da avaliação de fatores como:
Pacientes com colecistite aguda sem complicações, pode-se indicar colecistectomia laparoscópica eletiva precoce. A suspeita ou confirmação de colecistite aguda complicada, envolvendo empiema, colecistite enfisematosa ou perfuração, indica a necessidade de colecistectomia urgente.
O tratamento cirúrgico, ou seja, a colecistectomia, é o único curativo para as neoplasias da vesícula biliar precoce. Porém, em menos da metade dos casos isso é possível. Por vezes, a hepatectomia também deve-ser realizada para o tratamento de tumores de vesícula biliar.
A colecistectomia pode ser realizada por cirurgia aberta ou cirurgia por vídeo. A cirurgia aberta é realizada por meio de um corte no abdome na região superior direita para retirada da vesícula. Nesse caso, como é uma cirurgia mais invasiva, o tempo de recuperação é maior e a cicatriz é grande.
Já na cirurgia por vídeo, são realizados pequenos cortes no abdome para inserção dos materiais, como pinças e câmera, para realização da cirurgia. Nessa condição, o paciente possui um menor tempo de recuperação e pequenas cicatrizes.
Estudos sobre a colecistectomia laparoscópica (por vídeo) demonstram que:
As possíveis complicações da colecistectomia são distúrbios pulmonares, formação de abscesso, hemorragia externa ou interna, fístula enterobiliar e extravasamentos de bile. Icterícia também pode ocorrer por absorção de bile ou obstrução do ducto colédoco por cálculos retidos.