O rastreamento de câncer colorretal é um método importante para detectar essa doença em estágios iniciais, quando o tratamento é mais eficaz.
O câncer colorretal afeta o intestino grosso e o reto e é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo.
O objetivo do rastreamento é encontrar pólipos ou tumores malignos no cólon ou no reto antes que eles causem sintomas perceptíveis. Um pólipo é um crescimento anormal na parede do intestino que pode se tornar canceroso com o tempo. Ao encontrar e remover esses pólipos antes que se transformem em câncer, é possível prevenir a doença ou tratá-la de forma mais efetiva.
Existem diferentes métodos de rastreamento para o câncer colorretal. Um dos mais comuns é o exame de sangue oculto nas fezes. Nesse teste, amostras de fezes são analisadas em busca de pequenas quantidades de sangue, que podem ser um sinal de pólipos ou câncer no intestino. Se o teste de sangue oculto nas fezes der positivo, é provável que o médico solicite exames adicionais, como a colonoscopia.
A colonoscopia é considerada o método de rastreamento mais eficaz para o câncer colorretal. Nesse exame, um médico utiliza um tubo flexível chamado colonoscópio para visualizar o interior do cólon e do reto. Se forem encontrados pólipos, eles podem ser removidos durante o procedimento, diminuindo o risco de câncer.
A frequência do rastreamento depende de vários fatores, como idade, histórico familiar e resultados anteriores.
A Sociedade Brasileira de Coloproctologia recomenda iniciar o rastreamento por volta dos 50 anos. Já a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica recomenda iniciar aos 45 anos. Em alguns casos pode ser necessário começar mais cedo, principalmente em pacientes com fatores de risco ou antecedentes familiares para câncer.
É importante lembrar que o rastreamento de câncer colorretal é fundamental para a detecção precoce, mas não é uma garantia absoluta de prevenção ou diagnóstico. Por isso, é essencial conversar com um médico sobre a melhor estratégia de rastreamento para você, levando em consideração seus fatores de risco individuais.
Todo paciente após os 45 anos ou Indivíduos que possuem história de câncer na família, principalmente gastrointestinal, fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor ou ainda sintomas, mesmo que discretos, devem procurar ajuda médica para avaliação.
É importante que o profissional médico possua formação e experiência na área da oncologia gastrointestinal para que possa abordar o caso da melhor forma possível.
Durante a avaliação, o médico irá investigar os sintomas, se presentes, realizar um exame físico detalhado e solicitar exames complementares para descartar ou confirmar um possível diagnóstico de câncer do aparelho digestivo o mais precoce possível, visto que quanto antes for detectado, melhores são as opções de tratamento e as chances de cura.
Se você tiver alguma dúvida ou preocupação sobre o rastreamento de câncer colorretal, não hesite em procurar um profissional de saúde qualificado. Eles estão preparados para oferecer orientações adequadas e ajudá-lo(a) a tomar decisões informadas em relação à sua saúde.