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Colecistectomia

Tempo de Leitura: 2 min
Atualizado em: 14/07/2023
Sumário

O que é colecistectomia?

A colecistectomia consiste na cirurgia para retirada da vesícula biliar. 

A vesícula biliar possui a função de armazenar a bile produzida no fígado e ajuda no processo de digestão alimentar. A bile consiste em um líquido importante para a digestão e absorção de gorduras e vitaminas provenientes da alimentação. 

Quando é indicada a colecistectomia?

A colecistectomia  é indicada na presença de pedras na vesícula (cálculos biliares) e/ou inflamação e para retirada de neoplasias. 

A indicação de colecistectomia em um paciente com cálculos biliares depende da avaliação de fatores como: 

  • Existência de sintomas frequentes ou intensos a ponto de interferir na rotina geral do paciente
  • Ocorrência de complicação prévia da doença calculosa biliar, ou seja, história de colecistite aguda, pancreatite, fístula biliar, etc.
  • Presença de condição subjacente que predisponha o paciente a maior risco de complicações devidas aos cálculos biliares

Pacientes com colecistite aguda sem complicações, pode-se indicar colecistectomia  laparoscópica eletiva precoce. A suspeita ou confirmação de colecistite aguda complicada, envolvendo empiema, colecistite enfisematosa ou perfuração, indica a necessidade de colecistectomia urgente.

O tratamento cirúrgico, ou seja, a colecistectomia, é o único curativo para as neoplasias da vesícula biliar precoce. Porém, em menos da metade dos casos isso é possível. Por vezes, a hepatectomia também deve-ser realizada para o tratamento de tumores de vesícula biliar.

Como funciona a colecistectomia?

A colecistectomia pode ser realizada por cirurgia aberta ou cirurgia por vídeo. A cirurgia aberta é realizada por meio de um corte no abdome na região superior direita para retirada da vesícula. Nesse caso, como é uma cirurgia mais invasiva, o tempo de recuperação é maior e a cicatriz é grande.

Já na cirurgia por vídeo, são realizados pequenos cortes no abdome para inserção dos materiais, como pinças e câmera, para realização da cirurgia. Nessa condição, o paciente possui um menor tempo de recuperação e pequenas cicatrizes.

Estudos sobre a colecistectomia laparoscópica (por vídeo) demonstram que:

  • Complicações ocorrem em cerca de 4% dos casos;
  • A conversão à laparotomia é necessária em 5% dos pacientes;
  • A taxa de mortalidade é acentuadamente baixa;
  • O índice de lesões dos ductos biliares é pequeno.

Como é o pós-operatório de colecistectomia?

As possíveis complicações da colecistectomia são distúrbios pulmonares, formação de abscesso, hemorragia externa ou interna, fístula enterobiliar e extravasamentos de bile. Icterícia também pode ocorrer por absorção de bile ou obstrução do ducto colédoco por cálculos retidos.

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Dr. Francisco Tustumi
Sou Graduado em Medicina, fiz Residência Médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo, Mestre em Ciências em Gastroenterologia e Doutorado em Ciências em Gastroenterologia, especialista em Habilitação e Qualificação em Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo e em Cirurgia Bariátrica

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