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O câncer das vias biliares mais comum é o colangiocarcinoma, que representa um grupo de cânceres que se originam no trato biliar. Segundo dados do INCA, a mortalidade por câncer das vias biliares vêm aumentando nos últimos anos. O colangiocarcinoma representa cerca de 3% de todos os tumores gastrointestinais e sua incidência vem crescendo.
Geralmente, o câncer das vias biliares do tipo colangiocarcinoma intra-hepático se desenvolve em indivíduos com mais de 60 anos, sendo raro antes dos 40 anos.
O câncer das vias biliares pode ser classificado quanto à localização anatômica em 3 tipos: distais, peri-hilares e intra-hepáticos.
O tipo intra-hepático é o menos comum. Por vezes, a diferenciação com o carcinoma hepatocelular é difícil nesses casos. No geral, o colangiocarcinoma intra-hepático consiste em uma lesão focal hepática. Na histologia, apresenta-se como adenocarcinoma derivado do epitélio biliar intra-hepático.
São fatores de risco para o desenvolvimento de câncer das vias biliares: colangite esclerosante primária, doença inflamatória intestinal, etilismo, tabagismo, fígado gorduroso, diabetes, cistos de colédoco, litíase intra-hepática e derivação biliodigestiva.
Estudos recentes também demonstram que a cirrose e as hepatites crônicas pelos vírus B e C são fatores de risco para a doença.
Alguns genes também têm sido associados ao desenvolvimento da doença, inclusive algumas vias de proliferação semelhantes às do carcinoma hepatocelular.
O diagnóstico do câncer das vias biliares é difícil, visto que sua clínica é inespecífica e demora para iniciar os primeiros sintomas. Os colangiocarcinomas frequentemente não apresentam sintomas até que cheguem a um estágio avançado.
A icterícia é o sintoma mais frequente. Dor abdominal, sintomas semelhantes a gastrite, hepatomegalia e ascite não são sintomas frequentes.
Nos exames laboratoriais, pode-se identificar altos níveis de bilirrubina, fosfatase alcalina e gama glutamil transferase. Marcadores tumorais também podem ser analisados.
Exames de imagem, como tomografia computadorizada contrastada e ressonância magnética podem contribuir para o diagnóstico. Porém, apenas a histologia poderá dar o diagnóstico definitivo.
O diagnóstico do câncer das vias biliares do tipo colangiocarcinoma intra-hepático frequentemente é feito tardiamente e o prognóstico da doença é ruim.
O estadiamento deve ser realizado para definir a melhor conduta. O único tratamento do câncer das vias biliares com proposta curativa é o cirúrgico, com sobrevida de 40 a 60% em 3 anos. O uso de quimioterapia pode ser instituído em alguns casos.