Cirurgia robótica Consolação - Dr. Francisco Tustumi https://franciscotustumi.com.br Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo Fri, 06 Dec 2024 20:05:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 https://franciscotustumi.com.br/wp-content/uploads/2023/01/favicon-150x150.jpg Cirurgia robótica Consolação - Dr. Francisco Tustumi https://franciscotustumi.com.br 32 32 Compulsão Alimentar: quando o exagero na comida vai além do normal https://franciscotustumi.com.br/compulsao-alimentar-quando-o-exagero-na-comida-vai-alem-do-normal/ https://franciscotustumi.com.br/compulsao-alimentar-quando-o-exagero-na-comida-vai-alem-do-normal/#respond Fri, 06 Dec 2024 20:05:39 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1030 Você já sentiu que perde o controle quando está comendo, mesmo quando não está com fome? O Transtorno de Compulsão Alimentar é um problema sério que afeta a saúde física e emocional de muitas pessoas e frequentemente está associado à obesidade

Descubra como transformar sua relação com a comida e melhorar sua qualidade de vida. Este texto apresenta estratégias práticas e científicas para controlar o transtorno da compulsão alimentar periódica, promovendo bem-estar físico e emocional. Saiba mais sobre os sinais, gatilhos e como desenvolver hábitos saudáveis por meio de dicas simples e eficazes.

Introdução

Comer é muito mais do que uma necessidade fisiológica. É também uma experiência social e emocional. No entanto, quando episódios frequentes de exagero na comida começam a gerar desconforto físico e culpa, pode ser um sinal de que algo está fora do equilíbrio. A compulsão alimentar, o transtorno alimentar mais comum, pode afetar gravemente a saúde física e mental, mas é tratável com as abordagens corretas.

O que é compulsão alimentar?

A compulsão alimentar é um transtorno caracterizado por episódios recorrentes de consumo de grandes quantidades de comida, frequentemente acompanhado por uma sensação de perda de controle. Esses episódios geralmente não são motivados pela fome física, mas sim por emoções como estresse, ansiedade ou tristeza.

Sinais de alerta: é apenas um exagero ou algo mais sério?

É normal comer um pouco a mais em ocasiões especiais, mas alguns comportamentos podem indicar compulsão alimentar:

  • Comer grandes quantidades em uma única refeição, até sentir-se desconfortavelmente cheio;
  • Desejo constante e incontrolável de comer, mesmo quando não há fome;
  • Comer rápido demais ou sozinho por vergonha da quantidade ingerida;
  • Sentir culpa ou tristeza após os episódios;
  • Episódios frequentes, pelo menos uma vez por semana, durante três meses ou mais.

Impactos na saúde física e emocional

A compulsão alimentar pode levar ao ganho de peso e obesidade. A obesidade, por sua vez, traz diversos problemas de saúde física, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e até mesmo câncer.

Assim, uma parcela significativa de pacientes com obesidade sofre de compulsão alimentar. Alguns desses pacientes decidem tomar por conta própria medicações como a tizerpatida ou a semaglutida.

No entanto, essas medicações isoladamente não são eficientes para controle do peso em pacientes que sofrem de compulsão alimentar, que deve ser tratada de maneira específica, por vezes com acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Além disso, as consequências emocionais da compulsão alimentar, como baixa autoestima, ansiedade e depressão, também são significativas.

Estratégias para controlar a compulsão alimentar

Superar a compulsão alimentar exige tempo e esforço, mas algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar:

  • Pratique a Alimentação Consciente: Pergunte-se: "Estou comendo por fome ou emoção?". Elimine distrações durante as refeições e concentre-se na experiência de comer;
  • Reconheça os sinais de fome: Diferencie a fome física, que apresenta sinais como roncos no estômago, da fome emocional, motivada por sentimentos;
  • Pare antes de estar completamente satisfeito: Dê ao seu corpo tempo para processar o alimento e sinalizar a saciedade.;
  • Mantenha um diário alimentar: Registre o que você come e como se sente, identificando padrões e gatilhos emocionais;
  • Identifique e enfrente seus gatilhos: Evite manter alimentos desencadeadores em casa e planeje suas refeições com antecedência.

A importância de buscar ajuda profissional

Se você acredita que está enfrentando compulsão alimentar, saiba que não está sozinho. Esse transtorno é tratável, e o suporte de profissionais de saúde pode ser essencial para recuperar o controle sobre sua alimentação e bem-estar. Terapias comportamentais e, em alguns casos, medicações podem ser indicadas como parte do tratamento.

Superar a compulsão alimentar é uma jornada desafiadora, mas possível. Reconhecer os sinais, buscar ajuda e adotar estratégias saudáveis são passos fundamentais para transformar sua relação com a comida e alcançar uma vida mais equilibrada.

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Quais medicamentos danificam o fígado? https://franciscotustumi.com.br/quais-medicamentos-danificam-o-figado/ https://franciscotustumi.com.br/quais-medicamentos-danificam-o-figado/#respond Fri, 29 Nov 2024 14:31:32 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1019 O fígado é um órgão vital que desempenha mais de 300 funções no corpo, incluindo a desintoxicação e a metabolização de medicamentos. Neste artigo, abordamos os medicamentos mais associados a lesões hepáticas, sinais precoces de danos no fígado e dicas de prevenção para o uso seguro de medicamentos. Saiba como proteger seu fígado e evitar complicações graves.

Algumas medicações e produtos que consumimos podem danificar o fígado, levando a uma inflamação hepática, também chamada de hepatite. A hepatite induzida por medicamentos ou suplementos pode se manifestar em questão de dias, semanas ou até meses após a ingestão, dependendo do remédio, da dose e da saúde prévia do paciente.

Nos Estados Unidos, são registrados anualmente mais de 2000 casos de insuficiência hepática aguda fulminante, sendo que aproximadamente metade está relacionada ao uso de medicamentos ou suplementos. Enquanto os rins contam com a hemodiálise em casos de falência aguda, o fígado não dispõe de um recurso equivalente, e a insuficiência hepática muitas vezes exige um transplante. Por isso, é importante conhecer quais são os medicamentos que podem levar a injúria hepática e ficar atento aos sinais precoces de danos no fígado.

Neste texto, vamos abordar os medicamentos mais associados a lesões hepáticas e detalhar esses sinais para que você possa se prevenir e cuidar bem do seu fígado. Afinal, a saúde do fígado reflete em todo o corpo, e o uso responsável de medicamentos pode ajudar a evitar complicações graves.

A importância do fígado para a saúde.

O fígado realiza funções essenciais para o corpo, incluindo a desintoxicação, digestão, metabolismo, produção de proteínas, e o armazenamento de vitaminas e minerais. Ele é indispensável para o equilíbrio e o bom funcionamento do organismo. Assim, é impossível viver sem fígado. Se algum paciente desenvolver falência hepática, vai precisar de um tratamento específico, podendo incluir o transplante de fígado. 

Entre as funções do fígado, podemos destacar:

  • Desintoxicação: Filtra e elimina toxinas do corpo;
  • Digestão e metabolismo: Processa gorduras, proteínas e açúcares;
  • Produção de proteínas: Essencial para a saúde e a regeneração dos tecidos;
  • Sistema imunológico: Defende o corpo contra infecções;
  • Armazenamento de nutrientes: Armazena vitaminas e minerais, como ferro e cobre;
  • Controle de glicose: Regula o nível de açúcar no sangue.

Quais são os sintomas quando o fígado não está bem?

Identificar esses sinais precocemente é fundamental para prevenir lesões graves.

Os sintomas de danos no fígado incluem:

  • Dor abdominal;
  • Urina escura;
  • Pele e olhos amarelados;
  • Fadiga extrema;
  • Acúmulo de líquidos.

Quais os medicamentos que fazem mal para o fígado?

  • Paracetamol: Analgésico popular que, em doses altas, pode sobrecarregar o fígado;
  • Anti-inflamatórios, como o Diclofenaco: Úteis para dores e inflamações, mas o uso excessivo pode ser prejudicial;
  • Antibióticos: Uso inadequado pode causar toxicidade hepática;
  • Anticonvulsivantes, como o Valproato de Sódio: Necessitam de monitoramento regular da função hepática, devido ao risco de hepatotoxicidade;
  • Álcool: O álcool não é uma medicação, mas é comum a ingestão de álcool durante o uso de medicações, como anti-inflamatórios e analgésicos. O uso combinado de álcool e algumas medicações pode potencializar o efeito deletério ao fígado.

Quem tem mais risco de ter problemas no fígado?

Cada pessoa tem um fígado com uma capacidade de metabolização de toxinas. Assim, a agressão que o fígado recebe não depende somente do medicamento em si, mas depende da vulnerabilidade desse fígado.

A resposta ao medicamento varia conforme a idade, saúde hepática prévia, doenças como hepatite crônica, esteatose, fibrose e cirrose, e o consumo prévio de álcool. Pacientes que já apresentam problemas no fígado devem ter ainda mais cautela.

O que fazer para evitar problemas no fígado?

  • Consulte sempre um médico antes de tomar medicamentos.
  • Evite a automedicação e o uso prolongado de analgésicos ou anti-inflamatórios.
  • Monitore a função hepática regularmente, especialmente se usar medicamentos de risco.
  • Modere o consumo de álcool, especialmente em conjunto com medicamentos.

Cuidar do fígado é essencial para o bem-estar geral.

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Quais os sinais de câncer de estômago? https://franciscotustumi.com.br/quais-os-sinais-de-cancer-de-estomago/ https://franciscotustumi.com.br/quais-os-sinais-de-cancer-de-estomago/#respond Mon, 04 Nov 2024 12:00:00 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1005 Neste texto, discutiremos os sinais de alerta que podem indicar câncer de estômago. Sintomas como sensação de saciedade rápida, mudança na cor das fezes, dor abdominal persistente, perda de peso inexplicável e cansaço constante podem ser indícios importantes. Além disso, abordaremos os principais fatores de risco para câncer de estômago. A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de tratamento eficaz. Se algum desses sinais estiver presente, procure um médico para avaliação. Sua saúde pode depender disso!

Câncer de estômago

O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é uma doença em que células malignas se formam no revestimento do estômago. Ele pode começar de forma silenciosa, com sintomas sutis como indigestão, dor abdominal, sensação de saciedade precoce e perda de peso. À medida que avança, pode causar complicações mais graves, como sangramentos e perfuração. 

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de um tratamento eficaz.

Neste texto, vamos falar sobre os sinais de alerta que podem indicar câncer de estômago. 

Sensação de estar cheio

Um sintoma bastante comum é sentir-se cheio após consumir apenas uma pequena quantidade de alimento. Se isso ocorre com frequência, pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no estômago. Tumores localizados no antro do estômago, próximo ao intestino, podem causar essa sensação de estufamento, pois dificultam a passagem do alimento para o intestino. À medida que o alimento fica retido, o estômago pode se distender tanto que provoca náuseas e vômitos.

Mudança na cor das fezes

Fezes escuras, quase pretas, podem indicar a presença de sangue digerido, o que sugere um sangramento no estômago. Este é um sinal sério que não deve ser ignorado e deve ser tratado como uma emergência médica, pois o sangramento pode ser um indicador de maior gravidade no câncer gástrico.

Dor abdominal

Dores ou ardência persistente na região superior do estômago podem ser confundidas com gastrite ou refluxo. Essa dor pode variar de uma sensação de queimação a um desconforto em aperto. Se a dor não diminuir com o tempo ou com tratamentos habituais, é importante investigar mais profundamente, pois pode ser um sinal de algo mais grave, como câncer de estômago.

Emagrecimento 

A perda de peso sem uma causa aparente é outro sinal de alerta. O tumor pode obstruir o caminho natural do alimento, prejudicando a absorção de nutrientes. Além disso, o câncer se comporta como um parasita, "roubando" os nutrientes do corpo e alterando o metabolismo, levando à perda de peso significativa mesmo com a ingestão normal de alimentos. Esse processo também contribui para a perda de massa muscular.

Cansaço constante

O cansaço constante pode ser causado por anemia associada ao câncer de estômago. À medida que o tumor cresce, pequenos sangramentos podem ocorrer, muitas vezes percebidos apenas pelos sintomas de uma anemia grave.
Se o cansaço persistir, mesmo após descansar adequadamente, é fundamental procurar avaliação médica.

Fatores de risco para câncer de estômago

Pessoas com fatores de risco para câncer de estômago devem estar ainda mais atentas. Entre os principais fatores de risco estão:

Vale lembrar que esses sinais podem estar associados a outras condições. Se você perceber algum desses sintomas, é essencial consultar um médico para avaliação. A detecção precoce é vital para aumentar as chances de tratamento e recuperação.

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Tirzepatida vai substituir a cirurgia bariátrica? https://franciscotustumi.com.br/mounjaro-vai-substituir-a-cirurgia-bariatrica/ https://franciscotustumi.com.br/mounjaro-vai-substituir-a-cirurgia-bariatrica/#respond Fri, 01 Nov 2024 14:40:33 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=997 Neste post, vamos discutir sobre a tirzepatida, um novo medicamento que tem mostrado resultados promissores na perda de peso. Vamos discutir o que é a tirzepatida, como ele funciona, como ele se compara à semaglutida, e o papel da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade. Também veremos as vantagens da cirurgia bariátrica e como a tirzepatida pode ser utilizado.

A obesidade é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, trazendo consigo uma série de complicações de saúde. Tradicionalmente, a cirurgia bariátrica tem sido uma das opções mais eficazes para tratar a obesidade severa. No entanto, com o surgimento de novos medicamentos como o tirzepatida, muitos se perguntam: será que esses tratamentos podem substituir a cirurgia bariátrica? Neste post, vamos analisar as diferenças entre esses métodos e como eles podem complementar-se no tratamento da obesidade.

O Que é o Tirzepatida?

Tirzepatida é um medicamento injetável desenvolvido inicialmente para o tratamento do diabetes. Estudos recentes têm mostrado que a tirzepatida também promove uma significativa perda de peso, levando muitos a considerá-la uma alternativa não cirúrgica para o tratamento da obesidade.

O Mounjaro age sobre os receptores de GLP-1 e GIP para aumentar a sensação de saciedade e reduzir a ingestão de alimentos. Ele melhora o controle glicêmico, o que é benéfico tanto para pacientes com diabetes quanto para aqueles com resistência à insulina. Essa medicação resulta em uma redução significativa do peso corporal.

Quais os efeitos colaterais do Tirzepatida? 

Os principais efeitos colaterais da tirzepatida são:

  • Náuseas; 
  • Vômitos; 
  • Constipação intestinal; 
  • Diarreia

Tirzepatida vs. semaglutida

Assim como o Tirzepatida, a semaglutida é outro medicamento que atua como agonista do receptor de GLP-1 e tem sido utilizado para o controle do diabetes e perda de peso. Ambos os medicamentos têm mostrado eficácia na perda de peso, mas a tirzepatida pode oferecer uma redução de peso mais acentuada devido à sua dupla ação sobre os receptores GLP-1 e GIP. De acordo com um novo estudo publicado no JAMA Internal Medicine, o tirzepatida apresentou melhores resultados em diversos parâmetros de perda de peso, além de uma maior perda de peso total, quando comparado à semaglutida.

Cirurgia Bariátrica: O Que é e Como Funciona?

A cirurgia bariátrica é um conjunto de procedimentos cirúrgicos projetados para ajudar na perda de peso em pessoas com obesidade severa. Esses procedimentos alteram o trato gastrointestinal para restringir a ingestão de alimentos e/ou reduzir a absorção de nutrientes. A cirurgia bariátrica não só promove uma perda de peso significativa, mas também melhora ou resolve muitas condições associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e apneia do sono.

A cirurgia bariátrica oferece benefícios duradouros que vão além da simples perda de peso. Ela promove mudanças hormonais que ajudam a manter o peso perdido, melhora a qualidade de vida, e pode levar à remissão de doenças crônicas associadas à obesidade. É uma solução eficaz para pessoas que não conseguiram perder peso através de outras intervenções, como dieta, exercício ou medicamentos. As principais indicações da cirurgia bariátrica incluem pacientes com IMC > 40 ou IMC entre 35 e 40 com comorbidades.

Comparado com qualquer tratamento medicamentoso, como o tirzepatida, a grande diferença da bariátrica é que a intervenção cirúrgica tende a ser mais duradoura e definitiva, enquanto pacientes em uso de medicações tendem a ganhar peso se suspenderem o tratamento. Claro, isso depende de uma série de fatores e é importante um acompanhamento especializado para ajudar a evitar reganho de peso.

Embora o tirzepatida não substitua a cirurgia bariátrica, ele pode ser utilizado em conjunto com ela em determinadas situações. Por exemplo, o tirzepatida pode ser prescrito para ajudar na perda de peso pré-operatória em pacientes com obesidade muito severa, tornando a cirurgia mais segura. 

Conclusão

O tirzepatida representa um avanço significativo no tratamento medicamentoso da obesidade, oferecendo uma alternativa menos invasiva para pacientes que não se qualificam ou preferem evitar a cirurgia bariátrica. No entanto, a cirurgia bariátrica continua sendo uma ferramenta indispensável no tratamento da obesidade severa, com benefícios que vão além da perda de peso. O tirzepatida ainda não substitui a eficácia e os resultados a longo prazo que a cirurgia bariátrica oferece.

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Carteirinha para Bariátrico: Seu Direito como Paciente https://franciscotustumi.com.br/carteirinha-para-bariatrico-seu-direito-como-paciente/ https://franciscotustumi.com.br/carteirinha-para-bariatrico-seu-direito-como-paciente/#respond Mon, 28 Oct 2024 13:55:39 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=989 A Carteirinha de Identificação do Paciente Bariátrico, oferecida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), é uma ferramenta crucial para pacientes que passaram por cirurgias bariátricas. Além de armazenar informações vitais para atendimentos médicos de emergência, a carteirinha proporciona diversos benefícios práticos, como descontos em restaurantes e acesso facilitado a informações em saúde.

A cirurgia bariátrica é uma intervenção significativa na vida de quem luta contra a obesidade, trazendo mudanças profundas tanto na saúde quanto no estilo de vida. Para assegurar que esses pacientes recebam um atendimento adequado em qualquer situação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) disponibiliza a Carteirinha de Identificação do Paciente Bariátrico. Este documento não apenas garante um acompanhamento médico mais seguro, mas também oferece uma série de vantagens práticas e benefícios que podem ser aproveitados no dia a dia.

O que é a Carteirinha para Bariátrico:

A Carteirinha de Identificação do Paciente Bariátrico foi criada com o intuito de reunir informações essenciais sobre o paciente que passou por uma cirurgia bariátrica. Em situações de emergência, por exemplo, essa carteirinha pode fazer a diferença. Ela inclui dados como o tipo de cirurgia, o nome do cirurgião responsável, entre outras informações. Assim, se o paciente viajar e for atendido por outra equipe médica, estas informações permitem que profissionais de saúde tomem decisões, garantindo um tratamento adequado e seguro.

A SBCBM disponibiliza a carteirinha em formato digital através do aplicativo Barilife. Essa versão digital facilita ainda mais o acesso às informações do paciente e amplia as funcionalidades oferecidas. Além de conter um QR Code personalizado que permite a consulta rápida dos dados, o aplicativo oferece recursos como dicas de dieta, receitas saudáveis, lembretes de hidratação e a localização de hospitais com serviços de cirurgia bariátrica, tudo isso à palma da mão do paciente.

Benefícios Adicionais

Além da segurança que proporciona, a carteirinha oferece aos pacientes bariátricos uma série de benefícios práticos. Um dos mais notáveis é o desconto de 30% a 50% em refeições em restaurantes à la carte e rodízios, uma vantagem concedida por uma lei aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo em 2016. Para usufruir deste benefício, basta apresentar a Carteirinha de Identificação que comprove a realização da cirurgia bariátrica. Embora esta lei seja específica para o estado de São Paulo, outras regiões do Brasil possuem iniciativas semelhantes.

Como Solicitar a Carteirinha

Para obter a Carteirinha de Identificação do Paciente Bariátrico, o primeiro passo é baixar o aplicativo Barilife, disponível tanto para smartphones Apple quanto Android. Após o download, o paciente deve preencher suas informações pessoais e os detalhes da cirurgia. Uma vez completado o cadastro, o cirurgião bariátrico responsável validará as informações, e a carteirinha será disponibilizada digitalmente. 

É importante frisar que somente cirurgiões bariátricos reconhecidos pela SBCBM podem validar a carteirinha.

Suporte ao Paciente

Caso o paciente encontre dificuldades com o uso do aplicativo ou na obtenção da carteirinha, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) está disponível para oferecer suporte e orientação. O objetivo é garantir que todos os pacientes possam acessar e utilizar a carteirinha de forma eficaz, aproveitando ao máximo os benefícios que ela oferece.

Conclusão

A Carteirinha de Identificação do Paciente Bariátrico é muito mais do que um documento: é uma ferramenta de segurança, suporte e conveniência para aqueles que passaram pela cirurgia bariátrica. Ao garantir que suas informações de saúde estejam sempre à mão, a carteirinha promove um acompanhamento contínuo e facilita a vida de quem busca uma nova jornada de saúde após a bariátrica.

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Combate à Obesidade: Como o Controle do Peso Pode Reduzir o Risco de Câncer? https://franciscotustumi.com.br/combate-a-obesidade-como-o-controle-do-peso-pode-reduzir-o-risco-de-cancer/ https://franciscotustumi.com.br/combate-a-obesidade-como-o-controle-do-peso-pode-reduzir-o-risco-de-cancer/#respond Mon, 14 Oct 2024 12:45:16 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=981 Todos sabem que o sobrepeso e a obesidade podem trazer uma série de problemas de saúde. O excesso de peso está associado a diabetes, hipertensão, problemas de colesterol, doenças cardíacas, artrose, problemas para respiração, entre outros. Mas o que muitas pessoas não sabem é que o excesso de gordura corporal também pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver câncer. Este risco elevado está ligado a diversas mudanças que o excesso de peso provoca no corpo, afetando a forma como as células crescem e se dividem. A seguir, explicaremos como isso acontece e o que você pode fazer para se proteger.

O Impacto da Obesidade na Saúde

A obesidade não é apenas uma questão estética. É uma condição de saúde séria que pode desencadear uma série de complicações. Quando o corpo acumula gordura em excesso, ele não apenas armazena energia, mas também afeta vários sistemas corporais. Entre os problemas mais graves relacionados à obesidade, está o aumento do risco de câncer. 

Existem três principais formas pelas quais a obesidade pode contribuir para o desenvolvimento de tumores: 

  1. Inflamação crônica
  2. Excesso de insulina
  3. Produção elevada de estrógeno.

Inflamação e Câncer

Quando o corpo acumula gordura, ele também desencadeia um processo inflamatório. A inflamação crônica é uma resposta do sistema imunológico que, com o tempo, pode danificar tecidos saudáveis. Esse dano constante aumenta o risco de mutações nas células, que podem se transformar em tumores.

Excesso de Insulina

O excesso de peso também pode levar ao aumento da produção de insulina, pois obesidade está associada a resistência à insulina. Altos níveis desse hormônio no sangue não apenas ajudam a controlar o açúcar, mas também podem promover o crescimento celular descontrolado, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de cânceres.

Estrógeno

As células de gordura produzem estrógeno, um hormônio que, em excesso, pode estimular o crescimento de células anormais, especialmente em órgãos como o útero e as mamas. Isso aumenta significativamente o risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer, como o de mama.

Tumores relacionados a obesidade

Aqui está uma lista de alguns dos principais tumores relacionados à obesidade:

  • Câncer de Endométrio: A obesidade aumenta o risco de câncer endometrial devido ao aumento da produção de estrogênio nos tecidos adiposos.
  • Câncer de Mama (em mulheres pós-menopáusicas): O excesso de gordura corporal após a menopausa pode elevar os níveis de estrogênio, aumentando o risco de câncer de mama.
  • Câncer Colorretal: A obesidade está associada ao risco aumentado de câncer colorretal, possivelmente devido à inflamação crônica e alterações metabólicas.
  • Câncer de Esôfago (Adenocarcinoma): A obesidade, especialmente com refluxo gastroesofágico, está associada ao aumento do risco de adenocarcinoma esofágico.
  • Câncer de Rim (Carcinoma de células renais): A obesidade pode contribuir para o desenvolvimento de câncer renal devido a fatores como hipertensão e inflamação crônica.
  • Câncer de Fígado: A obesidade está fortemente ligada ao câncer de fígado, frequentemente associada à esteatose hepática não alcoólica (NASH).
  • Câncer de Vesícula Biliar: A obesidade é um fator de risco importante para o câncer de vesícula biliar, possivelmente devido à formação de cálculos biliares.
  • Câncer de Pâncreas: A obesidade, especialmente a obesidade abdominal, aumenta o risco de câncer pancreático, possivelmente por meio de inflamação crônica e resistência à insulina.
  • Mieloma Múltiplo: Estudos sugerem que a obesidade pode aumentar o risco de mieloma múltiplo, um câncer das células plasmáticas.
  • Câncer de Ovário: A obesidade pode estar associada a um risco aumentado de câncer de ovário, particularmente em mulheres na pós-menopausa.

Estratégias para Reduzir o Risco de Câncer

Manter um peso saudável é fundamental para reduzir risco de câncer. Isso pode ser alcançado por meio de uma dieta balanceada e da prática regular de exercícios físicos. Por vezes, cirurgia bariátrica pode ser indicada.

Alimentação Saudável e Balanceada

Adote uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Evite alimentos ultraprocessados, refrigerantes e bebidas açucaradas, que podem contribuir para o ganho de peso.

Atividade Física Regular

A prática regular de exercícios é essencial. Tente realizar ao menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana. A atividade física ajuda não só na perda de peso, mas também controla a resistência a insulina e ajuda na manutenção de um corpo saudável, capaz de combater o câncer.

Pequenas Mudanças, Grandes Resultados

Mudanças graduais no estilo de vida podem ter um impacto significativo. Comece com pequenos passos, como optar por escadas em vez de elevadores ou trocar uma sobremesa açucarada por uma fruta de baixa concentração de açúcar. Com o tempo, essas pequenas mudanças somam grandes benefícios para a sua saúde.

Cirurgia Bariátrica

Pacientes com indicação para cirurgia bariátrica se beneficiam do procedimento principalmente a longo prazo. Isso acontece porque os maiores danos que a obesidade causa no corpo está relacionada a alterações hormonais e inflamação durante muitos anos. Ou seja, quanto antes tratar a obesidade, menor o risco de desenvolvimento de câncer. 

Os dois principais tipos de cirurgia bariátrica são a gastrectomia vertical e o bypass gástrico. Junte-se ao seu médico para definir qual a melhor estratégia para seu caso.

Conclusão

A obesidade é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de câncer, mas é algo que pode ser controlado. Adotando uma alimentação saudável e se mantendo ativo, você pode não apenas perder peso, mas também proteger sua saúde a longo prazo. Não deixe que a obesidade coloque sua vida em risco – comece a fazer mudanças hoje mesmo e colha os benefícios de um futuro mais saudável.

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Hérnia de Hiato: O que é e Quando a Cirurgia é Necessária? https://franciscotustumi.com.br/hernia-de-hiato-o-que-e-e-quando-a-cirurgia-e-necessaria/ https://franciscotustumi.com.br/hernia-de-hiato-o-que-e-e-quando-a-cirurgia-e-necessaria/#respond Mon, 23 Sep 2024 13:25:33 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=971 A hérnia de hiato é uma condição bastante comum, mas que pode causar desconforto significativo e impactar a qualidade de vida de muitas pessoas. Entender melhor essa condição é o primeiro passo para encontrar o tratamento mais adequado.

O que é Hérnia de Hiato?

A hérnia de hiato acontece quando a parte superior do estômago passa através de uma abertura no diafragma, chamada de hiato, e se projeta para a cavidade torácica. O diafragma é um músculo importante que ajuda na respiração, e essa condição pode afetar a forma como o estômago e o esôfago funcionam, levando ao refluxo gastroesofágico. Esse refluxo ocorre quando o ácido do estômago volta para o esôfago, causando sintomas desconfortáveis.

Principais Sintomas

Os sintomas da hérnia de hiato podem variar de leves a graves. Muitos pacientes não apresentam sintomas. Quando o paciente apresenta sintomas, geralmente, estão relacionados ao refluxo gastroesofágico. Os mais comuns incluem:

  • Azia: Sensação de queimação no peito, especialmente após as refeições ou ao deitar.
  • Regurgitação: Retorno de alimentos ou líquidos do estômago para a boca.
  • Tosse e pigarro: Pode acontecer quando o refluxo gastroesofágico vai para a via aérea.
  • Dor no peito: Pode ser confundida com dor de origem cardíaca.
  • Dificuldade para engolir: Especialmente com alimentos sólidos. Isso acontece principalmente nas hérnias maiores ou mais complexas. 
  • Em casos mais graves, a hérnia de hiato pode causar sangramento interno, levando à anemia.

Causas e Fatores de Risco

A hérnia de hiato pode ser causada por uma combinação de fatores. Os principais incluem:

  • Aumento da pressão abdominal: Obesidade, tosse crônica, esforço físico intenso e constipação crônica.
  • Envelhecimento: Com o tempo, os músculos do diafragma podem enfraquecer.
  • Lesões ou cirurgias anteriores: Podem enfraquecer a área ao redor do hiato.
  • Outros fatores que podem aumentar o risco incluem o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e uma dieta pobre em fibras.

Tipos de Hérnia de Hiato

Existem três tipos principais de hérnia de hiato:

  • Hérnia tipo I ou Hérnia de Deslizamento: É a mais comum e ocorre quando a junção entre o esôfago e o estômago se move para cima e para baixo através do hiato.
  • Hérnia tipo II ou Hérnia Paraesofágica: Menos comum, mas potencialmente mais séria, ocorre quando uma parte do estômago se projeta ao lado do esôfago.
  • Hérnia tipo III ou Hérnia Mista: Combina características dos dois tipos anteriores.

Em casos mais graves, pode ocorrer migração de outros órgãos na hérnia, além do estômago, como pâncreas e intestino. Nesse tipo de situação, chamamos de hérnia tipo IV.

Tratamentos Disponíveis

O tratamento da hérnia de hiato depende da gravidade dos sintomas e do tipo de hérnia. As opções incluem:

  • Mudanças na alimentação: Evitar alimentos picantes, ácidos ou gordurosos. Fazer refeições menores e mais frequentes pode ajudar a reduzir os sintomas.
  • Medicamentos: Antiácidos, inibidores da bomba de prótons e bloqueadores H2 são frequentemente usados para controlar o refluxo ácido e aliviar os sintomas.
  • Cirurgia: Indicada para casos graves ou quando o tratamento clínico não é eficaz. A cirurgia, geralmente, envolve a reparação da hérnia e a fixação do estômago em sua posição correta. O procedimento mais comum é a hiatoplastia com fundoplicatura, onde a parte superior do estômago é envolvida ao redor do esôfago para reforçar a junção e prevenir o refluxo.

Quando a Cirurgia é Necessária?

A cirurgia é considerada em situações específicas, como:

  • Sintomas persistentes: Quando os sintomas não melhoram com medicação.
  • Sangramento ou dificuldade para ingerir alimentos.
  • Hérnias grandes ou paraesofágicas: Que podem causar complicações como obstrução ou estrangulamento.
  • Complicações: Como sangramento ou anemia.

Conclusão

A hérnia de hiato é uma condição tratável, mas que requer atenção médica. Com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível controlar os sintomas e evitar complicações. Se você apresenta sintomas de hérnia de hiato, é importante procurar um médico para avaliação e discussão das melhores opções de tratamento.

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Hérnia Inguinal: É Possível Tratar Sem Cirurgia? https://franciscotustumi.com.br/hernia-inguinal-e-possivel-tratar-sem-cirurgia/ https://franciscotustumi.com.br/hernia-inguinal-e-possivel-tratar-sem-cirurgia/#respond Mon, 09 Sep 2024 13:23:11 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=958 Neste texto, vamos abordar como as hérnias inguinais surgem, as complicações que podem ocorrer e qual é a evolução natural dessa condição. No final, discutiremos as opções de tratamento disponíveis e quando a cirurgia pode ser necessária.

As hérnias inguinais são uma condição comum em que uma parte do intestino ou outro tecido abdominal se projeta através de uma fraqueza na parede abdominal, causando uma protuberância visível na virilha. Muitas pessoas se perguntam se é possível tratar essa condição sem cirurgia. Neste artigo, vamos explorar essa questão e fornecer uma visão clara das opções disponíveis.

Como as Hérnias Inguinais Surgem?

As hérnias inguinais ocorrem quando há uma fraqueza ou defeito na parede abdominal, permitindo que parte do intestino ou tecido abdominal se projete para fora. Essa fraqueza pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou se desenvolver ao longo do tempo devido a fatores como envelhecimento, esforço físico excessivo, tabagismo ou obesidade.

Complicações Possíveis

  • Dor e Desconforto: Uma hérnia inguinal pode causar dor ou desconforto, especialmente ao se mover ou levantar objetos pesados.
  • Estrangulamento: Em casos mais graves, uma hérnia pode ficar presa e perder o suprimento de sangue, uma condição chamada estrangulamento, que pode ser perigosa e requer atendimento médico imediato.
  • Obstrução Intestinal: Às vezes, a parte do intestino que passa pela hérnia pode causar uma obstrução, levando a sintomas como náuseas, vômitos e dor intensa.

Evolução Natural da Hérnia Inguinal

Crescimento Gradual: As hérnias inguinais não se resolvem sozinhas e tendem a aumentar de tamanho com o tempo. Mesmo em pacientes sem sintomas, frequentemente acabam desenvolvendo sintomas em algum momento da vida. À medida que a hérnia cresce, o risco de complicações como estrangulamento também aumenta.

Tratamento

Embora algumas pessoas possam viver com uma hérnia inguinal por um longo período sem sintomas graves, a cirurgia é frequentemente recomendada para corrigir a condição e prevenir complicações. A cirurgia pode ser feita por via convencional, laparoscópica ou robótica. Para decidir se vale a pena operar, os médicos levam em consideração alguns fatores, como sexo do paciente, sintomas, riscos cirúrgicos, expectativa de vida e expectativas do paciente em relação ao tratamento. 

O uso de cintas ou suportes pode proporcionar alívio temporário, mas não trata a hérnia de forma definitiva. Se você tiver uma hérnia inguinal e tem sintomas associados a hérnia, como dor, é importante consultar um médico para discutir a melhor opção de tratamento para o seu caso.

A cirurgia é geralmente um procedimento seguro e eficaz que pode oferecer uma solução permanente para o problema. A hérnia não vai desaparecer sem cirurgia.

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Podemos viver sem o fígado? https://franciscotustumi.com.br/podemos-viver-sem-o-figado/ https://franciscotustumi.com.br/podemos-viver-sem-o-figado/#respond Mon, 26 Aug 2024 14:38:20 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=942 Neste texto, discutiremos a importância do fígado e suas funções vitais, incluindo a desintoxicação, a produção de bile, a criação de proteínas essenciais para a coagulação e o metabolismo.

Introdução

O fígado é um órgão sólido localizado embaixo da costela, do lado direito do abdome. É um órgão com múltiplas funções vitais, ou seja, não podemos viver sem este órgão. Apesar de ser um órgão com grande capacidade de regeneração, não podemos ressecar mais de 70-75% do fígado. Se for removida uma porção maior que essa, o paciente pode começar a apresentar sintomas de insuficiência hepática, como ascite (líquido abdominal), sangramento e até morte. Caso seja necessário ressecar um volume hepático maior devido a algum tumor no fígado, será necessário utilizar estratégias pré-operatórias para aumentar o tamanho do fígado. Entre essas estratégias, podemos citar a embolização da veia porta, um procedimento que estimula o crescimento da parte do fígado que não está acometida pelo tumor.

O fígado

O fígado é essencial para a sua saúde e bem-estar. Ele realiza mais de 300 funções vitais para manter seu corpo funcionando corretamente. Entre suas muitas responsabilidades, destacam-se:

  • Desintoxicação: O fígado é o principal órgão responsável por eliminar toxinas do seu corpo. Ele filtra substâncias nocivas do sangue, metaboliza medicamentos e garante que os resíduos sejam excretados na urina ou nas fezes. O fígado armazena cerca de 10% do volume de sangue do corpo. A cada minuto, cerca de 1,5 litros de sangue passam pelo fígado, onde são depurados e purificados.
  • Digestão: No sistema digestivo, o fígado quebra os alimentos em nutrientes essenciais. Ele produz bile, que é crucial para a digestão, especialmente de alimentos gordurosos. A bile é armazenada na vesícula biliar e liberada no intestino delgado para ajudar na digestão.
  • Metabolismo: O fígado converte nutrientes em substâncias químicas essenciais que o corpo necessita para funcionar. Isso inclui a transformação de glicose em energia, o armazenamento de glicogênio para uso futuro, e a produção de colesterol e proteínas. O fígado também metaboliza gorduras e proteínas, transformando-as em formas que podem ser usadas ou armazenadas pelo corpo.
  • Produção de Proteínas: Uma das funções mais importantes do fígado é a produção de proteínas, incluindo aquelas essenciais para a coagulação do sangue. Sem essas proteínas, seu corpo não poderia parar sangramentos. O fígado também produz proteínas que são componentes chave do plasma sanguíneo, ajudando a manter o equilíbrio dos fluidos e a pressão arterial.
  • Regulação do Sistema Imunológico: O fígado desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções. Ele contém células imunológicas que detectam e combatem patógenos, contribuindo para a proteção do corpo.
  • Armazenamento de Vitaminas e Minerais: O fígado armazena várias vitaminas (como A, D, E, K e B12) e minerais (como ferro e cobre), liberando-os conforme necessário para atender às necessidades do corpo.
  • Regulação dos Níveis de Açúcar no Sangue: O fígado ajuda a manter níveis adequados de glicose no sangue, armazenando o excesso como glicogênio e liberando-o quando necessário para fornecer energia.

Conclusão

É fácil dizer que o fígado é essencial para uma boa saúde. Desde a desintoxicação e digestão até o armazenamento de sangue e produção de proteínas vitais, este órgão desempenha um papel indispensável em manter seu corpo funcionando perfeitamente. Cuidar do seu fígado é cuidar da sua vida. Manter uma dieta balanceada, evitar o consumo excessivo de álcool e realizar exames regulares são algumas das maneiras de garantir que seu fígado continue a desempenhar suas funções essenciais de forma eficiente.

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Pedra na vesícula: o que comer e o que evitar? https://franciscotustumi.com.br/pedra-na-vesicula-o-que-comer-e-o-que-evitar/ https://franciscotustumi.com.br/pedra-na-vesicula-o-que-comer-e-o-que-evitar/#respond Wed, 21 Aug 2024 12:44:35 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=920 Este artigo oferece orientações alimentares para quem tem pedras na vesícula ou já passou pela cirurgia de remoção da vesícula biliar (colecistectomia). Abordaremos a função da vesícula, o papel da bile na digestão e porque é importante evitar certos alimentos. Também forneceremos sugestões de uma dieta equilibrada que pode ajudar a evitar desconfortos.

A vesícula biliar e seu papel na digestão

A vesícula biliar, localizada no lado direito do abdome, logo abaixo do fígado, é um pequeno órgão que armazena bile. A bile é um líquido digestivo essencial que age como um detergente, ajudando a emulsificar e dissolver as gorduras que ingerimos. Quando comemos alimentos gordurosos, a vesícula se contrai e libera bile no intestino delgado para ajudar na digestão.

Pedras na vesícula: o que acontece?

Diversos fatores podem levar a bile a precipitar cálculos, como perda de peso e fatores hormonais. Quando as pedras se formam na vesícula, elas podem bloquear a saída da bile. Isso ocorre especialmente após o consumo de refeições gordurosas, levando a uma contração dolorosa da vesícula. O bloqueio impede a liberação adequada da bile, resultando em sintomas como dor abdominal intensa, distensão, náuseas e, por vezes, vômitos. Essas crises são especialmente incômodas e podem ser desencadeadas por alimentos ricos em gordura.

O que evitar na dieta

Se você tem pedras na vesícula ou já passou pela cirurgia de remoção, também conhecida como colecistectomia, é essencial evitar alimentos que possam agravar os sintomas ou causar desconforto. Aqui estão alguns alimentos a evitar:

  • Azeites e óleos;
  • Alimentos fritos;
  • Nozes e castanhas;
  • Leite integral e derivados;
  • Manteigas e queijos.

Dieta recomendada: o que comer

Uma alimentação saudável e equilibrada pode ajudar a gerenciar os sintomas e promover a saúde digestiva. Aqui estão algumas sugestões de alimentos que são mais seguros e benéficos:

  • Frutas e vegetais: São ricos em fibras, vitaminas e minerais, ajudando a regular a digestão.
  • Grãos integrais: Pão integral, arroz integral e aveia são boas opções, pois são ricos em fibras e ajudam na digestão.
  • Proteínas magras: Carnes magras, peixe e frango sem pele são fontes de proteína de fácil digestão.
  • Laticínios com baixo teor de gordura: Opte por leite desnatado, iogurte natural e queijos magros.

Cuidados Pós-Cirurgia

Para aqueles que passaram pela colecistectomia, o corpo pode inicialmente ter dificuldades em processar gorduras, levando a sintomas como diarreia, gases e cólicas. Por isso, é aconselhável seguir uma dieta com baixo teor de gordura nos primeiros dias após a cirurgia, aumentando gradualmente a quantidade de gordura conforme o corpo se adapta.

Conclusão

Adotar uma dieta adequada é crucial para gerenciar os sintomas de pedras na vesícula e para aqueles que passaram por uma colecistectomia. Evitar alimentos gordurosos e optar por uma dieta rica em fibras e proteínas magras pode ajudar a minimizar o desconforto e promover uma digestão saudável. Lembre-se sempre de consultar seu médico ou nutricionista para orientação específica sobre sua dieta e saúde.

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