Estômago - Dr. Francisco Tustumi https://franciscotustumi.com.br Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo Mon, 15 Sep 2025 17:00:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.7 https://franciscotustumi.com.br/wp-content/uploads/2023/01/favicon-150x150.jpg Estômago - Dr. Francisco Tustumi https://franciscotustumi.com.br 32 32 Refluxo Laringofaríngeo: O Que é, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento https://franciscotustumi.com.br/refluxo-laringofaringeo-o-que-e-sintomas-diagnostico-e-tratamento/ https://franciscotustumi.com.br/refluxo-laringofaringeo-o-que-e-sintomas-diagnostico-e-tratamento/#respond Mon, 15 Sep 2025 17:00:53 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1195 O refluxo laringofaríngeo, também chamado de refluxo silencioso, é uma condição em que o ácido do estômago atinge a garganta e a laringe, provocando inflamação, sintomas respiratórios e problemas de voz. Nesta página, você vai entender o que é a laringe e como ela funciona, quais os mecanismos que causam o refluxo por microaspiração, quais são os principais sintomas (como rouquidão, tosse, pigarro e até crises de asma), de que forma o diagnóstico é feito por exames como laringoscopia e endoscopia, quais os tratamentos disponíveis (mudanças de hábitos, medicações e cirurgia nos casos mais graves) e como cuidar da saúde da voz e da respiração a longo prazo.

O que é o refluxo laringofaríngeo

O refluxo laringofaríngeo ocorre quando o ácido e outras substâncias do estômago ultrapassam o esôfago e chegam à garganta e à laringe. Como essas estruturas não estão preparadas para lidar com o ácido, até pequenas quantidades podem causar irritação e inflamação. Diferente do refluxo gastroesofágico, em que o sintoma típico é a azia, o refluxo laringofaríngeo muitas vezes não provoca queimação, sendo chamado de “refluxo silencioso”.

O que é a laringe e por que ela é importante?

A laringe é um órgão localizado no pescoço, entre a faringe e a traqueia. Suas funções principais são proteger as vias aéreas contra a entrada de alimentos e líquidos, permitir a passagem do ar para os pulmões e produzir a voz. Como sua mucosa é delicada, qualquer contato com ácido pode levar à inflamação e a lesões que comprometem a fala e a respiração.

Como o refluxo laringofaríngeo acontece?

O problema surge porque os esfíncteres que controlam a entrada e saída do esôfago podem não funcionar adequadamente, permitindo que o conteúdo gástrico ultrapasse suas barreiras. No refluxo laringofaríngeo, ocorre um fenômeno chamado microaspiração, em que pequenas quantidades de ácido atingem a garganta e até as vias respiratórias. Fatores de risco incluem obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e café, refeições noturnas e presença de hérnia de hiato.

Principais sintomas

Os sintomas variam, mas frequentemente incluem:

  • Rouquidão ou voz fraca
  • Tosse crônica, muitas vezes seca
  • Pigarro frequente
  • Sensação de “bolo na garganta” (globus)
  • Dor ou irritação na garganta
  • Produção excessiva de muco
  • Crises de asma ou piora de quadros respiratórios já existentes

Em pessoas asmáticas, o refluxo pode dificultar o controle da doença e aumentar a frequência de crises.

Diagnóstico

O diagnóstico do refluxo laringofaríngeo envolve avaliação clínica e exames complementares, como:

Tratamento

Mudanças de hábitos:

  • Evitar deitar logo após comer
  • Elevar a cabeceira da cama
  • Reduzir consumo de café, álcool, comidas gordurosas ou muito ácidas
  • Perder peso, se necessário
  • Parar de fumar

Medicamentos:

  • Inibidores de bomba de prótons (IBP) para reduzir ácido
  • Bloqueadores H2 em alguns casos
  • Protetores de mucosa

Cirurgia:

Quando os sintomas não melhoram com medidas clínicas ou há hérnia de hiato importante, pode-se indicar a cirurgia antirrefluxo (fundoplicatura), que reforça o esfíncter e reduz a ocorrência de refluxo.

Conclusão

O refluxo laringofaríngeo é uma condição comum, mas muitas vezes negligenciada, que pode afetar não apenas a garganta e a voz, mas também a saúde respiratória, especialmente em pacientes com asma. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida. Com mudanças de hábitos, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia, é possível controlar os sintomas e proteger a saúde da laringe e das vias respiratórias. Se você apresenta sintomas persistentes como rouquidão, pigarro ou tosse crônica, procure orientação médica para investigação e tratamento.

Perguntas Frequentes:

O que é refluxo laringofaríngeo e por que é chamado de “refluxo silencioso”?

É quando o ácido do estômago chega à garganta e à laringe, causando inflamação sem provocar a azia típica do refluxo gastroesofágico.

Quais são os principais sintomas do refluxo laringofaríngeo?

Rouquidão, tosse crônica, pigarro, sensação de bolo na garganta, dor ou irritação na garganta, excesso de muco e até crises de asma.

Como o refluxo laringofaríngeo é diagnosticado?

Com avaliação clínica e exames como laringoscopia, endoscopia digestiva alta, pHmetria e manometria esofágica, que identificam inflamação e refluxo.

O tratamento sempre exige cirurgia?

Não. Na maioria dos casos, começa com mudanças de hábitos e medicamentos. A cirurgia só é indicada quando o tratamento clínico não resolve ou há hérnia de hiato relevante.

O refluxo laringofaríngeo pode afetar a voz e a respiração?

Sim. Ele pode causar rouquidão, irritação nas cordas vocais e até piorar quadros respiratórios, especialmente em pessoas com asma.

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H. pylori: a bactéria silenciosa que pode estar associada a câncer no estômago https://franciscotustumi.com.br/h-pylori-a-bacteria-silenciosa-que-pode-estar-associada-a-cancer-no-estomago/ https://franciscotustumi.com.br/h-pylori-a-bacteria-silenciosa-que-pode-estar-associada-a-cancer-no-estomago/#respond Mon, 25 Aug 2025 13:04:03 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1172 O Helicobacter pylori é uma bactéria que pode viver no seu estômago por décadas sem dar sinais, mas, em alguns casos, provoca inflamações, úlceras e até aumenta o risco de câncer gástrico. Metade da população mundial está infectada e muitas pessoas nem sabem. Neste artigo, você vai descobrir como essa bactéria é transmitida, quais os sintomas e complicações, quando realmente vale a pena tratar, quais são os tratamentos mais eficazes e como se prevenir. Entenda, de forma clara e baseada em evidências, se o H. pylori é apenas um morador silencioso ou uma ameaça que merece atenção imediata.

O Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria em forma de espiral capaz de viver e se multiplicar no ambiente ácido do estômago. Apesar de microscópica, ela é extremamente comum: estima-se que metade da população mundial esteja infectada, e muitas pessoas convivem com ela por anos sem saber.

O grande problema é que, para alguns indivíduos, o H. pylori não é apenas um morador inofensivo — ele pode provocar inflamações crônicas, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico.

Neste artigo, vamos explicar como essa bactéria age, quando deve ser tratada, quais são as opções de tratamento e como se prevenir.

Como o H. pylori é transmitido?

O H. pylori geralmente é adquirida na infância, por meio de:

  • Água ou alimentos contaminados;
  • Contato direto com saliva, vômito ou fezes de pessoas infectadas (em ambientes com condições de higiene precárias).

Sintomas: nem sempre visíveis

Na maioria dos casos, o H. pylori não causa sintomas imediatos. Quando eles aparecem, costumam estar relacionados a complicações como gastrite ou úlcera, e incluem:

  • Dor ou queimação no estômago;
  • Azia frequente;
  • Náusea;
  • Sensação de estômago cheio após pequenas refeições;
  • Perda de apetite;
  • Em casos mais graves: sangramento digestivo (vômito com sangue ou fezes escuras).

H. pylori e câncer gástrico: qual a relação?

O H. pylori é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um carcinógeno do Grupo 1, ou seja, comprovadamente capaz de causar câncer em humanos.

A infecção crônica pode levar a uma sequência de alterações na mucosa gástrica:

  • Gastrite crônica;
  • Atrofia gástrica;
  • Metaplasia intestinal;
  • Displasia;
  • Adenocarcinoma gástrico.

Nem todos os infectados seguirão esse caminho, mas pessoas com histórico familiar de câncer gástrico, presença de lesões pré-malignas ou vivendo em regiões de alta incidência da doença apresentam risco significativamente maior.

Quando o H. pylori deve ser tratado?

As principais diretrizes médicas recomendam tratamento imediato nos seguintes casos:

  • Úlcera gástrica ou duodenal, ativa ou cicatrizada;
  • Linfoma gástrico;
  • Histórico familiar de câncer gástrico;
  • Gastrite atrófica;
  • Dispepsia persistente.

E quando pode não ser necessário tratar?

Em indivíduos assintomáticos, sem fatores de risco e vivendo em áreas de baixa incidência de câncer gástrico, alguns especialistas ponderam se o tratamento é necessário, para evitar o uso desnecessário de antibióticos e o risco de resistência bacteriana.

Diagnóstico

O H. pylori pode ser identificado por:

  • Teste respiratório da ureia (rápido, não invasivo e muito sensível);
  • Pesquisa de antígeno nas fezes;
  • Exame histológico e teste rápido de urease durante endoscopia digestiva alta;

Tratamentos mais utilizados

O tratamento do H. pylori é feito com uma combinação de remédios que atacam a bactéria e reduzem a acidez do estômago, ajudando na cicatrização da mucosa. 



Normalmente, o médico prescreve um esquema que dura cerca de 10 a 14 dias, associando antibióticos e medicamentos para proteger o estômago. Existem diferentes combinações possíveis, e a escolha depende de fatores como resistência da bactéria na região e se já houve tentativas anteriores de tratamento. Após o fim do uso dos medicamentos, é importante repetir o exame para confirmar que a bactéria foi eliminada.

Prevenção

Embora não exista vacina, algumas medidas ajudam a reduzir o risco de infecção:

  • Lavar as mãos regularmente;
  • Beber água potável;
  • Higienizar frutas e verduras;
  • Evitar compartilhar talheres ou copos com pessoas infectadas.

Conclusão

O H. pylori é uma bactéria extremamente comum e, em muitos casos, silenciosa. Embora nem todos os infectados precisem de tratamento imediato, sua presença pode representar um risco real para doenças graves, incluindo câncer gástrico. O diagnóstico precoce e a decisão individualizada sobre o tratamento, com base em fatores de risco e contexto geográfico, são fundamentais para proteger a saúde a longo prazo.Se você apresenta sintomas persistentes de gastrite ou tem histórico familiar de câncer de estômago, converse com seu médico sobre a investigação do H. pylori.

Perguntas Frequentes:

O que é o H. pylori e por que ele preocupa?

Ilustração do sistema digestivo com destaque para a bactéria Helicobacter pylori em imagem ampliada ao lado do estômago.

É uma bactéria que pode viver no estômago por décadas. Em algumas pessoas, causa gastrite, úlceras e aumenta o risco de câncer gástrico.

Como o H. pylori é transmitido?

Principalmente na infância, por água ou alimentos contaminados, além de contato com saliva, vômito ou fezes de pessoas infectadas.

Quais são os sintomas mais comuns da infecção por H. pylori?

Dor ou queimação no estômago, azia frequente, náusea, sensação de estômago cheio e, em casos graves, sangramento digestivo.

Todo mundo com H. pylori precisa de tratamento?

Não. O tratamento é indicado em casos de úlcera, gastrite atrófica, linfoma gástrico, dispepsia persistente ou histórico familiar de câncer gástrico.

Como é feito o tratamento do H. pylori?

Combinando antibióticos e medicamentos que reduzem a acidez do estômago por 10 a 14 dias. Depois, é preciso repetir exames para confirmar a eliminação da bactéria.

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Gastrectomia vertical: o que é e como é feita essa cirurgia bariátrica? https://franciscotustumi.com.br/gastrectomia-vertical-o-que-e-e-como-e-feita-essa-cirurgia-bariatrica/ https://franciscotustumi.com.br/gastrectomia-vertical-o-que-e-e-como-e-feita-essa-cirurgia-bariatrica/#respond Mon, 27 Jan 2025 12:00:00 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1048 Neste artigo, explicaremos o que é a gastrectomia vertical, como esse procedimento é realizado, quais são suas vantagens e os principais benefícios para a saúde. Além disso, abordaremos as possíveis complicações, os cuidados necessários após a cirurgia e a importância de um acompanhamento médico adequado para garantir o sucesso do tratamento.

O que é a gastrectomia vertical?

A gastrectomia vertical, também conhecida como "sleeve gástrico" ou “gastrectomia em manga”, é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados para o tratamento da obesidade. O objetivo principal é reduzir o tamanho do estômago para limitar a ingestão de alimentos e, consequentemente, auxiliar na perda de peso. Após a cirurgia, o estômago fica com o formato de um tubo estreito, diminuindo significativamente sua capacidade.

Esse procedimento é indicado principalmente para pessoas com obesidade severa ou que apresentam problemas de saúde relacionados ao excesso de peso, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e apneia do sono.

Como o procedimento é realizado?

A gastrectomia vertical é feita por meio de uma técnica chamada videolaparoscopia, que utiliza pequenas incisões na barriga e câmeras para guiar o cirurgião. Durante a cirurgia, cerca de 80% do estômago é removido, deixando apenas um pequeno tubo gástrico.

O procedimento dura em média 1 a 2 horas, e o paciente geralmente permanece no hospital por 2 a 3 dias para observação. Após a alta, o acompanhamento com a equipe médica e nutricional é essencial para garantir a recuperação adequada e a adaptação ao novo estilo de vida.

Quais são as vantagens da gastrectomia vertical?

A gastrectomia vertical apresenta diversas vantagens, incluindo:

  • Perda significativa de peso: Pacientes podem perder até 60% do excesso de peso no primeiro ano.
  • Melhora de condições de saúde associadas: Muitas vezes, doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão melhoram ou até entram em remissão.
  • Menor fome: A cirurgia reduz a produção do hormônio grelina, responsável pela sensação de fome.
  • Procedimento mais simples: Comparado a outras cirurgias bariátricas, como o bypass gástrico, a gastrectomia vertical é tecnicamente mais simples e implica em menos alterações na anatomia no trato digestivo.

Possíveis complicações e cuidados necessários

Apesar das vantagens, como qualquer cirurgia, a gastrectomia vertical apresenta riscos e possíveis complicações. Entre eles:

  • Vazamentos: Em casos raros, pode ocorrer vazamento de conteúdo gástrico nas áreas suturadas. Essa complicação frequentemente é chamada de fístula ou deiscência.
  • Refluxo ácido: Alguns pacientes podem apresentar sintomas de azia ou refluxo gastroesofágico.
  • Deficiências nutricionais: Devido à menor ingestão de alimentos, é necessário suplementar vitaminas e minerais.
  • Infecções e coágulos sanguíneos: Embora incomuns, esses riscos existem, principalmente se não houver cuidados adequados no pós-operatório.

É importante salientar que todas as complicações são tratáveis. Por isso, é fundamental seguir todas as orientações médicas, realizar exames de acompanhamento e adotar hábitos alimentares saudáveis.

A importância do acompanhamento médico

O sucesso da gastrectomia vertical, assim como de qualquer procedimento bariátrico, depende do comprometimento do paciente com uma dieta equilibrada, prática regular de atividades físicas e acompanhamento contínuo com a equipe médica e nutricional.

Se você está considerando a gastrectomia vertical, converse com um cirurgião especializado. 

Ele poderá avaliar se o procedimento é indicado para o seu caso e esclarecer todas as suas dúvidas.

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Quais os sinais de câncer de estômago? https://franciscotustumi.com.br/quais-os-sinais-de-cancer-de-estomago/ https://franciscotustumi.com.br/quais-os-sinais-de-cancer-de-estomago/#respond Mon, 04 Nov 2024 12:00:00 +0000 https://franciscotustumi.com.br/?p=1005 Neste texto, discutiremos os sinais de alerta que podem indicar câncer de estômago. Sintomas como sensação de saciedade rápida, mudança na cor das fezes, dor abdominal persistente, perda de peso inexplicável e cansaço constante podem ser indícios importantes. Além disso, abordaremos os principais fatores de risco para câncer de estômago. A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de tratamento eficaz. Se algum desses sinais estiver presente, procure um médico para avaliação. Sua saúde pode depender disso!

Câncer de estômago

O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é uma doença em que células malignas se formam no revestimento do estômago. Ele pode começar de forma silenciosa, com sintomas sutis como indigestão, dor abdominal, sensação de saciedade precoce e perda de peso. À medida que avança, pode causar complicações mais graves, como sangramentos e perfuração. 

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de um tratamento eficaz.

Neste texto, vamos falar sobre os sinais de alerta que podem indicar câncer de estômago. 

Sensação de estar cheio

Um sintoma bastante comum é sentir-se cheio após consumir apenas uma pequena quantidade de alimento. Se isso ocorre com frequência, pode ser um sinal de que algo não está funcionando bem no estômago. Tumores localizados no antro do estômago, próximo ao intestino, podem causar essa sensação de estufamento, pois dificultam a passagem do alimento para o intestino. À medida que o alimento fica retido, o estômago pode se distender tanto que provoca náuseas e vômitos.

Mudança na cor das fezes

Fezes escuras, quase pretas, podem indicar a presença de sangue digerido, o que sugere um sangramento no estômago. Este é um sinal sério que não deve ser ignorado e deve ser tratado como uma emergência médica, pois o sangramento pode ser um indicador de maior gravidade no câncer gástrico.

Dor abdominal

Dores ou ardência persistente na região superior do estômago podem ser confundidas com gastrite ou refluxo. Essa dor pode variar de uma sensação de queimação a um desconforto em aperto. Se a dor não diminuir com o tempo ou com tratamentos habituais, é importante investigar mais profundamente, pois pode ser um sinal de algo mais grave, como câncer de estômago.

Emagrecimento 

A perda de peso sem uma causa aparente é outro sinal de alerta. O tumor pode obstruir o caminho natural do alimento, prejudicando a absorção de nutrientes. Além disso, o câncer se comporta como um parasita, "roubando" os nutrientes do corpo e alterando o metabolismo, levando à perda de peso significativa mesmo com a ingestão normal de alimentos. Esse processo também contribui para a perda de massa muscular.

Cansaço constante

O cansaço constante pode ser causado por anemia associada ao câncer de estômago. À medida que o tumor cresce, pequenos sangramentos podem ocorrer, muitas vezes percebidos apenas pelos sintomas de uma anemia grave.
Se o cansaço persistir, mesmo após descansar adequadamente, é fundamental procurar avaliação médica.

Fatores de risco para câncer de estômago

Pessoas com fatores de risco para câncer de estômago devem estar ainda mais atentas. Entre os principais fatores de risco estão:

Vale lembrar que esses sinais podem estar associados a outras condições. Se você perceber algum desses sintomas, é essencial consultar um médico para avaliação. A detecção precoce é vital para aumentar as chances de tratamento e recuperação.

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Sinto queimação constante no estômago. Pode ser câncer de estômago? https://franciscotustumi.com.br/sinto-queimacao-constante-no-estomago-pode-ser-cancer-de-estomago/ https://franciscotustumi.com.br/sinto-queimacao-constante-no-estomago-pode-ser-cancer-de-estomago/#respond Mon, 22 May 2023 13:24:53 +0000 https://franciscotustumi.suryamkt.com.br/?p=380 A queimação no estômago consiste em um sintoma comum que se manifesta devido à presença de diversas doenças do estômago, incluindo câncer. O câncer de estômago gera também dor abdominal, perda de apetite, náuseas, perda de peso, entre outros sintomas. Por isso, é importante estar atento e procurar um médico quando necessário!

A sensação de queimação no estômago é uma sensação desconfortável e/ou dolorosa que ocorre na região abdominal superior. Esse sintoma, no meio médico, geralmente é descrito como "epigastralgia" ou como "sintomas dispépticos". Esse sintoma pode ser acompanhado por dor de estômago, azia, eructações, náuseas, vômitos e gases.

A queimação no estômago é geralmente causada por uma inflamação ou irritação do órgão, geralmente resultante de um aumento da produção de ácido gástrico ou refluxo ácido do estômago para o esôfago. 

A queimação no estômago consiste na manifestação clínica de diversas doenças, incluindo o câncer de estômago.

Nesse artigo abordaremos se a queimação no estômago e quais as medidas necessárias para uma avaliação mais apurada. Leia até o final e tire as suas dúvidas!

Que doenças podem causar queimação no estômago?

A queimação no estômago pode ser causada por várias doenças, incluindo:

  • Refluxo gastroesofágico: quando o conteúdo do estômago, incluindo ácido e bile, retorna para o esôfago, causando queimação, dor de estômago e azia;
  • Úlcera péptica: uma ferida no revestimento do estômago ou duodeno que pode causar queimação, dor de estômago e azia;
  • Gastrite: inflamação do revestimento do estômago que pode causar dor de estômago, náuseas, vômitos e queimação;
  • Cólica biliar: quando a vesícula biliar fica distendida e gera dor;
  • Síndrome do intestino irritável: uma condição crônica que afeta o sistema digestivo, causando dor abdominal, inchaço e queimação;
  • Câncer de estômago: um tipo de câncer que pode causar queimação, dor abdominal, perda de peso e perda de apetite.

Quando devemos nos alertar para câncer de estômago?

Na maioria das vezes, a queimação no abdome é um sintoma associado a condições não-graves, como uma simples gastrite leve. No entanto, devemos levantar a suspeita sempre que houverem os chamados sinais vermelhos (red flags!):

  • Dor abdominal e desconforto persistentes e refratários a medicação;
  • Perda de apetite e perda de peso inexplicável;
  • Vômitos frequentes;
  • Vômitos com sangue;
  • Sangramento nas fezes;
  • Anemia;
  • Fadiga e fraqueza intensos;
  • Idade avançada;
  • Piora abrupta dos sintomas;
  • Febre;
  • Presença de tumoração no abdome.

Diversos desses sintomas podem ser causados por outras condições, e nem todos os pacientes com câncer de estômago experimentarão todos esses sintomas. No entanto, esses sintomas devem ser investigados obrigatoriamente. Por isso, é importante estar atento e consultar um médico para uma melhor avaliação.

Como é o diagnóstico e tratamento do câncer de estômago?

O diagnóstico do câncer de estômago se inicia com a avaliação da história do paciente e do exame físico. Entre os exames complementares disponíveis para avaliação, destacam-se:

  • Endoscopia digestiva alta: permite que o médico visualize o interior do estômago e retire amostras de tecido para biópsia;
  • Ultrassom endoscópico: permite que o médico avalie a profundidade da penetração do tumor no estômago e se há envolvimento dos gânglios linfáticos;
  • Tomografia computadorizada e ressonância magnética: criam imagens detalhadas dos órgãos internos do corpo, incluindo o estômago.

Uma vez confirmado o diagnóstico de câncer de estômago, o tratamento pode incluir uma combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio do câncer e da saúde geral do paciente. 

A cirurgia geralmente envolve a remoção do tumor e parte do estômago afetado, juntamente com os gânglios linfáticos próximos. A quimioterapia usa medicamentos para destruir as células cancerosas em todo o corpo, enquanto a radioterapia usa radiação para atingir o local do tumor. 

Assim, o tratamento dependerá de diversos fatores associados ao câncer de estômago e ao paciente. Por isso, é importante discutir as opções de tratamento com um profissional especializado para determinar o melhor plano de ação!

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